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Muitos filmes de grande qualidade não têm o destaque que merecem, passando quase despercebidos. Por razões meramente económicas, as verbas promocionais concentram-se apenas em meia dúzia de títulos "mais comerciais". Para contrariar esta tendência, criámos este espaço de partilha e entre-ajuda, onde todos podem participar: escolha os filmes que achou mais marcantes e deixe o seu comentário.
Foram encontrados 9 comentários. Resultados de 1 a 9 ordenados por data:
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Idealismos, 2009-06-25
Da Trilogia de Lars Von Trier "USA - Land of Opportunities"( EUA - Terra de Oportunidades),Manderlay(2005) dá continuidade a Dogville(2003), seguindo a história em que Grace (Bryce Dallas Howard) e o seu pai após terem deixado para trás desvastada a cidade de Dogville,deparam-se com uma fazenda em que a escravidão continua,70 anos após o seu fim oficial nos E.U.A..O local chama-se Manderlay e fica no Alabama, estado do sul do país. Lá Grace descobre uma estrutura escravagista em pleno funcionamento,e envolve-se nas relações entre os empregados negros e seus patrões, apenas para descobrir que os laços que regem estas relações são bem mais complexos do que ela pensava.
Com um grandioso elenco,um cenário muito próprio do realizador... um grande filme a não perder!
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Fantástico, 2009-04-18
Mais uma excelente reconstituição histórica com a qual não temos nada a perder! garantia de um pouco mais de história,curiosidade,cultura,arte conjugados na fantástica encenação espacio-temporal em que decorre a trama. Aconselho vivamente!
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| Freedomland - A Cor do Crime |
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Até onde vai a liberdade da negligência??, 2009-04-18
PARA TODOS OS PAIS: VEJAM!!! muito intenso. Do princípio ao fim em busca da verdade!! Excelente produção e interpretação. A não perder!
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time machine, 2009-04-18
Talvez o título leve o imaginário a ponderar uma hipótese mais a nível metafísico: sonhos, o ter a sensação de já "lá" ter estado,já ter estado ou experienciado. ENGANAM-SE!!!! NÃO TEM NADA A VER!!!! É deveras melhor. tem um final verdadeiramente surpreendente!!! Aconselho!!
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Sangue de Deus, 2009-04-18
OS BÓRGIA. Nesta excelente produção, Antonio Hernández concebe a magnicificiente recriação histórica de uma das famílias mais emblemáticas que coexistiram no obscuro séc XV. Linhas Ensanguentadas que circunscrevem as delimitações de um "império" em cujo nome Roma não confiava. Muito intenso, excelente fotografia, encenação de contexto histórico muito real e encenação artística fantástica. Aconselho vivamente.
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| No Mesmo Tom (Pontuação: 9) |
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falling slowly...into your song, 2008-05-30
Alvo das melhores críticas, Once(2006), escrito e realizade por John Carney ex membro da banda irlandesa "The Frames", cujo papel principal é interpretado pelo vocalista da mesma-Glen Hansard- traz-nos uma história romântica sobre duas pessoas cuja grande paixão na vida é a música.
Com grandes músicas na banda sonora, entre elas a "Falling Slowly" interpretadas por Glen Hansard e Marketa Iglova,vencedora do Oscar 2008 para Melhor música original(cujo trailler deixo a seguir),entre outros inúmeros prémios* é ,a meu ver, um filme a não ignorar.
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I(an) Lost Control, 2008-05-30
Sam Riley (vocalista dos 10.000 things),com uma paupérrima experiência como actor, mas com uma incrível similitude na aparência e voz de Ian Curtis (uma vez que todas as músicas são cantadas pela sua própria voz e ñ em playback, como se fizera em quase todos os filmes biográficos de estrelas de rock),vem,de facto, ressuscitar o papel e espírito enigmático do vocalista dos imortais Joy Division. é numa tela a preto e branco, em tons de névoa, que Corbijn denuncia os primórdios de um rapaz de 17 anos que, residindo nos arredores de Manchester, demosntra uma sede do glamour do pop dos anos 70, espelhando-se no reflexo de um David Bowie, excêntrico e irreverente.Riley consegue transparecer a veracidade do significado q era o palco para Ian Curtis: pai e marido precocemente,numa dúbia questão da essência do seu viver, ora se mais devia à família,ora à música ora a uma recente e calorosa paixão q o consumia,atormentado por constantes ataques epilépticos, cujo tratamento com avultada regularidade ignorava...era no palco que exteriorizava a sua forma de libertação, embora frequentemente, enquanto fervorosamente dançava de uma forma perversa,arritmada mas contagiante, terminava o espectáculo espasmodicamente a deambular pelo chão!
O essêncial,a meu ver, é que Corbijn ñ quis,tão somente,relevar este como um filme biográfico, mas antes contextualiza todo o background cinzento daquela velha Manchester, as aspirações idolatradas de um movimento do glam rock q inspiraram a banda,a conturbada patologia proveniente da indecisão de amar, o drama da doença de Ian(muitas vezes,ignorado pelos q lhe eram mais próximos em prol do êxito tão ambiciosamente procurado), resultando daqui uma História muito humana de um ídolo que não procura êxito além-mar e que, conturbado, inicia um mito com a auto negação da sua existência.
Se ainda o não viste....what are you waiting for????
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Vida de Cão?!?, 2008-04-08
Lars Von Trier volta a surpreender-nos! Num cenário básico e simplista ele conduz-nos, através de algumas circunstâncias adversas na vida de Grace (Nicole Kidman), até dogville,onde esta se refugia. Em tom de agradecimento da hospitalidade de Dogville,Grace presta-se a ajudar.Mas até que ponto pode ir o seu altruísmo aquando a villa descobre o que a mantém ali refugiada e subserviente? A não perder esta inovação que Lars Von Trier traz à 7ª arte...
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| Factory Girl - Quando Edie Conheceu Warhol (Pontuação: 9) |
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A star that vannished in a Warhol sky..., 2008-04-08
"Factory Girl",dirigido e encenado por George Hickenlooper (2006),é uma Biografia da vida de Edie Sedgwick(Sienna miller),uma jovem exuberante, socialite dos anos 60, que, aquando se mudou em 1964 para Nova Iorque, rapidamente atraiu a atenção e admiração de Andy Warhol(Guy Pearce) que não hesitou em convidá-la para a sua "Factory", uma espécie de atelié, no qual produzia as suas obras de arte e gravava cenas dos seus filmes alternativos.
Denominada por Andy, desde cedo, de Superstar,Edie acabou por se fundir num mundo libertino e excêntrico, no qual a irreverência e a singularidade destacavam-se como as suas palavras-chave.
Não obstante do filme ser bom, autêntico e um retrato biográfico muito fiel à realidade, poupo agora elogios e apelo antes à imagem, "que vale por mil palavras".
"One person in the 60's fascinated me more than anybody I had ever Known.The fascination I experienced was probably very close to a certain kind of love." Andy Warhol
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