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Detalhes Técnicos
Habemus cineasta! Assim começo este comentário ao magnífico e recente Retrato da Rapariga em Chamas da francesa Céline Sciamma, que vi no grande ecrã na Festa do Cinema Francês e agora no DVD da Cineteka. Talvez por a história de amor que é o âmago da obra ser entre duas jovens mulheres, o filme passou relativamente despercebido, mas não nos concursos dos festivais, onde apresenta um invejável e merecido palmarés. É também uma história de mulheres, na qual a participação de personagens masculinos se limita a pouco mais do que figuração. Somos enviados pela realizadora e argumentista, sem livro de instruções, para o século XVIII e para um mundo que hoje nos parece tão incrível, mas que respeita, no sentido mais profundo, a verdade histórica dessa época, de "antes da Revolução". Não pude mesmo deixar de pensar em Talleyrand e na sua célebre frase, em que este afirmava que aqueles que não tinham vivido antes da revolução de 1789, não sabiam o que era o prazer de viver. Quase tudo aquilo que vemos neste filme é crível, e mesmo quando Céline Sciamma sai da realidade para a subjectividade de Marianne, o efeito que isso nos provoca não é de ruptura, e as visões de Marianne são um prolongamento artístico da paixão que a assola e da história de Orfeu e Eurídice que lêem. As actrizes principais são ambas magníficas, e até o erro que podemos apontar de aquela que é a mais velha de ambas fazer o papel da personagem mais nova - e isso sim prejudica o filme -, não é tanto um erro se considerarmos que Adèle Haenel é das duas aquela que encaixa na perfeição no perfil da aristocrática Heloïse - o problema é mesmo Adèle Haenel não ser jovem, mas apesar de tudo os seus 30 anos permitem-nos aceitar a personagem. Em resumo, estamos perante um filme requintado, delicado, feminino atrevo-me a dizer, de uma beleza inesquecível. Obrigatório, e, nestes tempos de indigência, um bem de primeira necessidade!
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