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Ano: 1993
Idade: M/16
Duração: 112 min
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Kika é uma maquilhadora com o desejo de conseguir resolver todas as catástrofes da sua vida.
Ela vivem com Ramon, um homem particularmente misterioso, fotógrafo profissional e artista plástico. Kika e Ramon amam-se mas não se compreendem. Como a maioria dos homens, Ramon fala muito pouco. Ainda traumatizado pelo suicídio da sua mãe, para quem reservou um espaço em casa onde guarda todas as suas lembranças. Existe também Juana, a mulher do empresário de Kika que tem um irmão, Pablo, que é actor de filmes pornográficos. Neste mundo diminuto em que Kika se envolve, está presente também um americano Nicholas Pierce, o charmoso pai de Ramon, escritor e boémio. Entre todo este círculo de pessoas, existe uma inimiga, Andréa Balafrée, apresentadora de um programa televisivo muito particular - "O Pior do Dia".
Descubra o universo de Pedro Almodóvar. Uma comédia ácida com Victoria Abril a Peter Coyote.
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Detalhes Técnicos
Duração: 112 min. |
Vídeo: 16:9 - Widescreen 1.85:1 anamórfico |
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Áudio: Dolby Digital 2.0 - Espanhol |
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Legendas: Português |
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Extras: Documentário de Produção, Entrevistas, TV Spots, Em Filmagens |
Um filme premonitório? (Pontuação: 8) |
Kika é um Almodovar "vintage", de 1993, que curiosamente nos tem muito a dizer hoje, em que podemos ver naquela tão extraordinária como repelente Andrea Caracortada (a sublime e ainda jovem Victoria Abril) uma antecipação do que veio a acontecer quer nas televisões quer sobretudo mais tarde nas "redes sociais", onde milhares de Andreas Caracortadas se digladiam por 'clicks', 'likes', 'views', de igualmente repelentes mirones. A quase trinta anos de distância, e não conhecendo sequer nada daquilo que viria a ser tecnologia do tempo presente (ai, se Andrea tivesse um 'smartphone'!), Pedro Almodovar, como tantas vezes acontece com os grandes artistas, detecta "no ar" tendências e ao que elas levam antes de todo o mundo. Só por isso, vale a pena ver ou rever Kika, mas há mais para quem se aventurar por aqui.
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