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Ano: 2017
Idade: M/14
Duração: 102 min
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Rosa, de 38 anos, é uma típica mulher de classe média que se esforça por conciliar a profissão com a vida familiar, mas que se sente a fracassar em todas as áreas. É casada com Dado, um antropólogo demasiado metido consigo mesmo, e com ele tem duas filhas prestes a entrar na adolescência. A sua relação com a mãe sempre foi conflituosa, cheia de amarguras e palavras por dizer. Até que um dia, durante um almoço familiar, a mãe lhe confessa algo inesperado. Essa descoberta vai alterar tudo o que Rosa tomou como certo e vai levá-la numa busca por si mesma que a mudará para sempre…
Estreado no Festival de cinema de Berlim, um filme dramático escrito e realizado pela brasileira Laís Bodanzky ("Bicho de Sete Cabeças", "Chega de Saudade", "As Melhores Coisas do Mundo") e protagonizado por Maria Ribeiro, Clarisse Abujamra, Antonia Baudouin, Annalara Prates e Paulo Vilhena.
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Detalhes Técnicos
Duração: 102 min. |
Vídeo: Widescreen 16:9 anamórfico |
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Áudio: Português Dolby Digital 5.1 |
Uma Rosa na Tempestade (Pontuação: 8) |
Como Nossos Pais, título de uma grande canção da imensa Elis Regina, é aqui título de um filme também brasileiro, e também honrosamente brasileiro. O filme é um retrato de Rosa, mulher de 38 anos, num momento decisivo da sua vida, em que tudo treme até às fundações. É preciso contar uma história pessoal, proclamava Rainer Werner Fassbinder nos tempos em que iluminava o ecrã com a sua arte. Laís Bodanzky faz isso mesmo neste filme, e isso já é muita coisa, pois é feito com inteligência, com paixão, com domínio da arte. Esta foi uma das poucas boas surpresas que o cinema me proporcionou nos últimos anos de indigência artística. E acrescento que, sendo brasileiro, o filme é falado de facto em português, o que não é a norma.
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