A Partir de Uma História Verdadeira
(D'après une histoire vraie) |
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Ano: 2017
Idade: M/12
Duração: 100 min
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Delphine (Emmanuelle Seigner) acabou de lançar um livro que se tornou um enorme sucesso. Durante uma sessão de autógrafos, conhece uma escritora-fantasma (Eva Green) com quem troca contactos e de quem se torna amiga. Delphine descobre nela tudo o que gostaria de ser: elegante, impecavelmente cuidada, de uma grande sofisticação e inteligência. Contudo, com o passar do tempo, a relação de fascínio entre as duas mulheres transforma-se em algo tóxico e pernicioso, com Delphine a ser obsessivamente controlada em todos os seus movimentos, pensamentos e intenções…
Apresentado fora de competição no Festival de Cinema de Cannes, um “thriller” psicológico sobre a criação literária realizado por Roman Polanski ("Repulsa", "O Pianista", "O Escritor Fantasma", "O Deus da Carnificina", “Vénus de Vison”) que escreve o argumento em parceria com Olivier Assayas. “A Partir de Uma História Verdadeira” é a adaptação ao grande ecrã a obra homónima da autoria de Delphine de Vigan, vencedora do prémio Renaudot, um dos mais importantes prémios franceses da literatura.
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Detalhes Técnicos
Duração: 100 min. |
Vídeo: Widescreen 2.35:1 anamórfico |
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Áudio: Francês Dolby Digital 5.1 |
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Legendas: Português, |
Um Filme Obsessivo (Pontuação: 6) |
A Partir de Uma História Verdadeira é o último trabalho à data do velho mestre polaco, de seu nome Polanski. Não há nada de verdadeiro nele, o que torna logo o título tão enganador quanto a obra - digamos que logo o título pode ser visto como um aviso ao espectador! No entanto, a reflexão que pode provocar sobre a arte, a inspiração, a escrita, a criação de personagens e de enredos, o escritor e seus leitores, são sem dúvida interessantes. Polanski tem o mérito de ensinar o espectador a não confiar naquilo que vê, e engana-o com o mesmo deleite com que Hitchcock o fazia, mas com uma arte bem diferente, aqui com a colaboração de novo de sua mulher Emmanuelle Seigner e da igualmente sensual e mais jovem Eva Green. Um filme obsessivo, como Polanski.
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