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Ano: 2016
Idade: M/12
Duração: 107 min
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Chile, 1948. No Congresso, o senador Ricardo Eliécer Neftalí Reyes Basoalto (Luis Gnecco) – também conhecido por Pablo Neruda, o seu pseudónimo literário – critica ferozmente o Governo e a sua repressão anticomunista. Por esse motivo, o presidente Gabriel González Videla (Alfredo Castro) exige a sua destituição imediata e inicia uma perseguição. Neruda e a mulher, a pintora Delia del Carril (Mercedes Morán), refugiam-se sob nomes falsos no sul do país. No seu encalço, para onde quer que se movam, têm o temível inspector Óscar Peluchonneau (Gael García Bernal). Esta perseguição acaba por se transformar num jogo quase divertido, em que Neruda deixa pistas ao seu inimigo, à medida que se reinventa como personagem literária e também como símbolo de liberdade...
Assinado pelo realizador chileno Pablo Larraín ("Tony Manero", "Post Mortem", "O Clube"), segundo um argumento de Guillermo Calderón, um filme policial onde a verdade se mistura com a ficção. Nas palavras de Larraín, este é "mais um filme ‘nerudiano' do que um filme sobre Neruda, a menos que, eventualmente, tenhamos feito ambos. Seja como for, 'escrevemos' um romance. Um romance que gostaríamos que Neruda tivesse lido".
Festivais e Prémios:
+ Quinzena dos Realizadores - Selecção Oficial
+ Golden Globes – Nomeação Melhor Filme Estrangeiro
+ National Board of Review – Lista dos Melhores 5 Filmes de Língua Estrangeira
Notas da Crítica:
Um filme de puro prazer sobre um dos grandes poetas do século XX num dos melhores trabalhos do chileno Pablo Larraín - Medeia Filmes
Larraín volta a deslumbrar-nos - Diário de Notícias
Um bom filme com uma mensagem clara de que a arte pode tudo - Jornal i
NERUDA dota o filme biográfico de uma aproximação celebratória e carnavalesca ao género, onde a questão da veracidade dos factos se torna subitamente bastante secundária, perante o prazer quase pueril manifestado pela encenação. - Cahiers du Cinéma
O seu melhor e mais impressionante, com um trabalho de grande inteligência e beleza - Variety
Esta homenagem à força motriz da palavra impressiona e deslumbra - Le Monde
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