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Ano: 2014
Idade: M/12
Duração: 101 min
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Argélia, 1954. Daru (Viggo Mortensen) é um professor idealista que apenas deseja ajudar os seus jovens alunos a crescer e ter uma vida melhor. Um dia é obrigado a escoltar Mohamed (Reda Kateb), um aldeão acusado de homicídio, até à cidade de Tinguit, onde terá de ser entregue à polícia para julgamento. Apesar da recusa inicial, Daru aceita a missão. Porém, perseguidos por homens que procuram fazer justiça pelas suas próprias mãos, os dois vêem-se perdidos no deserto. Sem escolha, eles sabem que têm de continuar o caminho, mesmo cientes das poucas hipóteses de sobreviver aos perigos da jornada…
Com realização de David Oelhoffen ("En Mon Absence", "Nos Retrouvailles"), um drama sobre dilemas interiores e o absurdo da existência, que é uma adaptação livre do conto "O hóspede", escrito, em 1957, por Albert Camus, o nobelizado escritor e filósofo francês (nascido na Argélia) conhecido pela sua filosofia do absurdo.
Notas da Crítica:
"LONGE DOS HOMENS descarna a narrativa, fica-lhe só com o osso, e esse "osso" é universal: um território não dominado, quase selvagem." - Público
"Fiel, não à letra, mas ao espírito de Albert Camus, do qual adapta um conto, L’hôte, o cineasta dirige os actores com uma delicadeza rara." - Télérama
"É, simplesmente, um grande western tradicional: a língua e os detalhes culturais podem ser diferentes, mas a elegância esparsa e os dilemas morais são familiares e tão sugestivos como sempre (…). LONGE DOS HOMENS é, de forma discreta, um filme grandioso e belo." - Indiewire
"O que faz com que funcione é a eficiência solene com que o realizador David Oelhoffen conta a história e a intensidade silenciosa dos dois protagonistas: a ternura rude do olhar de Mortensen contrapõe-se bem ao comportamento conflituante de Kateb." - New York Magazine
Camus estabelece o rumo inicial do filme, mas Oelhoffen leva-o firmemente a bom porto com contexto político, análise histórica retrospectiva, um imperativo moral inequívoco e um par de interpretações bem emparelhadas. Dito de outra forma, apropria-se da história. - New York Times
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