Sniper Americano (BLU-RAY)
(American Sniper) |
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Ano: 2014
Idade: M/14
Duração: 132 min
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Nascido e criado no Texas (EUA), Chris Kyle (Bradley Cooper) aprendeu a usar as armas com o pai, um caçador experiente. Antes de se alistar na Marinha norte-americana, era já um "cowboy" experiente. Após os atentados de 11 de Setembro, foi lançado nas linhas da frente contra o terrorismo, onde, como Comando Naval de Operações Especiais da Marinha dos Estados Unidos (SEAL), demonstrou capacidades fora de série como atirador furtivo, com registos extraordinários debaixo de fogo. Entre 1999 e 2009, Kyle obteve o maior número de baixas como atirador da história militar norte-americana, o que lhe valeu o cognome de "A Lenda". Porém, na sua vida privada, enfrentava uma luta tão ou mais difícil: ao mesmo tempo que se esforçava por ser um bom pai e marido, via-se incapaz de deixar as batalhas para lá "das linhas do inimigo"…
Com realização de Clint Eastwood ("Cartas de Iwo Jima", "Gran Torino", "Invictus"), um filme sobre valentia e coragem que adapta a obra autobiográfica em que Chris Kyle descreve a formação e treino dos SEAL, as batalhas em que esteve envolvido e as estratégias militares usadas, assim como a dor provocada pela guerra e as terríveis dificuldades no regresso a casa. Chris Kyle morreu em Fevereiro de 2013, assassinado por um veterano de guerra num campo de tiro, no Texas.
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Detalhes Técnicos
Não esperem facilidades neste “American Sniper”. Eastwood, o último dos Clássicos, oferece-nos uma história de guerra abandonada de qualquer juízo de valor, crua, dura e difícil de digerir. A cinematografia nem sempre é a Maior mas, como sempre em Eastwood, não desilude. O som é sublime. Apesar de ficar aquém dos seus melhores, “American Sniper” merece a nossa atenção.
Soldado ou Herói? (Pontuação: 7) |
Não sou apreciador de filmes de guerra, mas bastaria o nome de Clint Eastwood na realização para me levar a ver este. Não desiludiu esta história verdadeira (ou quase...) de um atirador de elite norte-americano, com quatro missões de serviço no Médio Oriente. Tocou-me especialmente a forma subtil como o filme mostra que a guerra é viciante e deformadora dos seus protagonistas, mesmo dos mais fortes psicologicamente, como Chris Kyle. Apesar de o filme ser muito uma homenagem a este, morto pouco antes da sua rodagem, Clint Eastwood não cai na esparrela de o tentar apresentar como um ser perfeito e maravilhoso, e mesmo o heroísmo será só para quem o quiser ver dessa forma. Não há nada de maravilhoso na guerra, e Clint Eastwood sabe disso.
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