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Ano: 2014
Idade: M/12
Duração: 169 min
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Num futuro não muito distante, a Terra é um planeta devastado. Estudiosos de todas as áreas buscam mundos potencialmente habitáveis que possam evitar a extinção da Humanidade. A comunidade científica acredita que a solução pode estar nas pontes de Einstein-Rosen (ou "buracos de minhoca"), portais que possibilitam a ligação entre mundos paralelos, independentemente da distância entre eles. E é assim que uma equipa de exploradores espaciais é enviada na missão mais importante da História humana: entrar num desses portais e encontrar um mundo onde a vida possa prosseguir. Entre eles está Cooper, um engenheiro viúvo que tem de tomar uma decisão extraordinariamente difícil: embarcar nessa perigosa viagem ou ficar ao lado dos seus dois filhos.
Um filme de ficção científica realizado por Christopher Nolan ("Memento", "Insónia", "O Cavaleiro das Trevas", "A Origem"), segundo um argumento de Jonathan Nolan, seu irmão. O elenco conta com a participação de Matthew McConaughey, Anne Hathaway, Jessica Chastain, Michael Caine, Matt Damon, Wes Bentley, Casey Affleck, David Gyasi, Mackenzie Foy e Topher Grace. Kip Thorne, um dos mais conceituados físicos da comunidade científica da actualidade, tem aqui o papel de consultor teórico do argumento.
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Detalhes Técnicos
Um obra-prima como não se via há muito tempo (Pontuação: 10) |
A melhor visualização dos conceitos mais complexos que a ciência alguma vez abordou. Vários cientistas de renome (desde Stephen Hawking, Neil deGrasse Tyson a Michio Kaku) confirmaram que se trata da melhor interpretação do que um buraco negro poderá parecer. Mais, o filme foi ele mesmo acompanhado por um cientista de renome (Kip Thorne - astrofisico) que ajudou a elaborara as equações que criaram as imagens. O realismo foi tal que como resultado do trabalho do filme, novas descobertas foram feitas (http://www.wired.com/2014/10/astrophysics-interstellar-black-hole/).
Sim, Interstellar é comparável ao 2001 de Kubrick, desde a banda sonora ao realismo das explosões mudas no espaço, indo mais além, debruçando-se sobre conceitos que os comuns dos mortais têm dificuldade em compreender. Apresenta uma visão romântica da engenho humano de uma forma acessível.
Um filme de colecção.
Não tinha visto este filme lamentável em sala, e cometi a tolice de alugar o disco. Não passa de mais um salsicha mal atada por Hollywood que insulta a inteligência do espectador a cada réplica e a cada passo. A pretensão dos seus autores chega ao desplante de tentar imitar Stanley Kubrick, mas o resultado, para quem conhecer 2001, só pode ser o riso, e o filme não é suposto ser uma comédia. A todos aqueles que forem capazes de aguentar as quase três horas deste vácuo artístico apresento as minhas condolências: o vosso gosto está morto.
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