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Detalhes Técnicos
Quando um filme é tão "badalado" quanto este, é natural sentirmos curiosidade em vê-lo. No entanto, fui adiando o momento, a favor de entretenimento mais mundano, porque às vezes não me apetece embarcar em modas que nos obrigam a exercícios complicados de malabarismo intelectual para descobrir uma moral pseudo-transcendente da história. Pensava eu. Afinal, o espectador tem sempre a última palavra perante uma manifestação, qualquer que ela seja, de arte. Pode gostar - ou não. Pode entendê-la - ou não...da forma que era pressuposto. As sensibilidades são diferentes (valha-nos isso!)e ser artista talvez seja apenas essa coisa de provocar reacções diversas através da sua obra.Voltando ao filme - que apenas peca, quanto a mim, por ser um pouco longo - pode dizer-se antes de mais que é um festival visual e narrativo. Uma lição de coragem que é muito mais do que o simples instinto de sobrevivência: ultrapassar as adversidades virando-as a nosso favor com sacrifício e engenho, mas sobretudo a grandeza que é - ainda mais nessas circunstâncias - a dádiva do amor incondicional, consubstanciada pela figura ingrata do tigre, mas que assim é a Natureza que nos aproxima e reconcilia com Deus - para quem prefere a versão mais romântica - mas em última análise, connosco próprios.
Mais um. Outro que não tive saco para ir ver em sala. Ainda bem.
Como é que esta coisa, apenas a espaços bem filmada, arrecada quatro Oscars quatro (entre eles o de melhor realização)? Insondáveis mistérios de Hollywood que nunca iremos compreender. Pois, sim, sim, a tal viagem pela dúvida metódica, pelas questões metafísicas, pelo Ser e pelo imaterial. Enfim tudo mal aldarabado e tocado apenas pela rama ao som de uns rugidos digitais do maravilhoso tigre, todo ele e sempre composto por “zeros e uns”. No mais…, é como os peixes voadores: não serve para nada.
Esta alegoria sobre Deus é um regresso ao melhor que o cinema tem, na tentativa conseguida de nos aproximar da essência das questões mais profundas da nossa existência, e do sonho que é esta nossa passagem pelo mundo.
Quem viu como eu com a idade do protagonista o "Ladrão de Bagdad" de Michael Powell que ao visionarmos as primeiras cenas deste cinema, o mesmo nos transporta imediatamente para um exótico imaginário, feito de cores e de sons que queremos e ansiamos por descobrir.Também para o universo de Salmon Rushdie nos "Filhos da Meia Noite" este filme nos remete. O onírico como matéria prima é o veículo tal como em Rushdie para as manifestações de Deus e o elixir para a nossa sobrevivência. Com a admirável escrita e realização, vai encontrar neste personagem narrador o que muitos com mais idade se recordarão quando da sua juventude, da pureza que tivemos e fomos perdendo. Ang Lee, junto com Spielberg são os exemplos máximos expoentes do cinema actual, ao nunca perder a sua "adolescência", o gosto por um cinema para todos os que sonham, e ainda acreditam!!! e anseiam por um mundo melhor. Só possível quando da nossa tentativa de compreensão e humildade perante o que não controlamos. Um filme a rever e uma das óperas mais belas que o cinema nos forneceu. PS - Acabaram-se as férias, a disponibilidade de ver cinema irá reduzir-se e o tempo para mais comentários escasseará. Obrigado à Cineteka pela sua disponibilidade e profissionalismo. Pela exemplar CDteka que dispõem e pela publicação dos comentários de todos. Aos outros cinéfilos que como eu tiveram a capacidade de escrever e de ler, o meu obrigado, prometendo desde já não vos maçar durante uns tempos. Por último uma palavra para a Princesa da Sebal, porque quem conhece e gosta de Robert Heinlein e Philip K.Dick sabe quanto importante é a evasão que o Cinema e a Literatura nos proporcionam quando nos interroga, fazendo de nós melhores seres, logo cidadãos. Que continue a escrever com essa sinceridade. Um Obrigado a todos - Bom cinema e Hasta la Vista.
Este filme surpreendeu-me muito pela positiva em todos os aspetos. Com a excelente realização de Ang Lee este filme leva-nos a um mundo completamente à parte obriga-nos a uma reflexão sobre a nossa forma de pensar e de sentir. Uma escolha que irá marcar a quem o ver
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