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Rua 42 (42nd Street)
Trailer
1 Prémio e 2 Nomeações
Realização:
Lloyd Bacon
Ano: 1933
País:
EUA
Idade: M/12
Duração: 89 min
IMDB: 7.6 (5.703 votos)
Apresentamos a doce ingénua, um encantador tenor, estrelas arrogantes, produtores falidos, loiras destemidas e as "senhoras da noite dos anos 80". Estas são algumas das estrelas da Rua 42, cantando canções intemporais da autoria do duo Harry Warren e Al Dubin e dançando as espantosas coreografias que Busby Berkeley concebeu para elevar o espírito durante a Grande Depressão.

Um argumento simples - a produção de um espectáculo musical - serve de pretexto para diálogos hilariantes, canções encantadoras e estreia de novos talentos como Ruby Keeler (no seu primeiro filme), Dick Powell e Ginger Rogers. Os espectaculares números musicais (Shuffle off to Buffalo, You're Gettin to Be a Habit with Me e o tema principal) continuam intemporais e inesquecíveis. Totalmente restaurado, numa nova transferência digital recuperada de película e das faixas de áudio originais, a Rua 42 garante que o espectáculo musical nunca viu melhores dias.
Detalhes Técnicos
Duração: 89 min. Vídeo: Standard 1.33:1 [4:3]
Áudio: Inglês, Alemão, Espanhol Mono
Legendas: Português, Inglês, Alemão, Espanhol, Húngaro, Checo, Turco
Extras: ■ 3 curtas-metragens documentais: Harry Warren: O Grande Compositor Americano, Noticiário da época sobre Hollywood e uma visita a um estúdio de Hollywood
■ Trailer
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Sheer Joy! (Pontuação: 9)
Terá aqui nascido o género musical, que ainda hoje tem tantos fãs? Não conheço nenhum filme anterior a este que crie o ambiente de mistura de vida, canto e dança que veio a ser o clássico filme musical americano. A história em si, como seria de esperar, não tem a mínima importância, um coreógrafo condenado pela medicina vai pôr em cena na Broadway o seu derradeiro espectáculo, e nós vamos acompanhar essa aventura e alguns dos seus protagonistas. Mas, como acontece nos musicais, o que vale mesmo é assistir às cenas em que o "show" toma conta do filme, e a realidade fica para trás. E não me recordo de um único momento de um único musical que supere a canção e o sapateado final de Ruby Keeler, jovem dançarina de 22 anos, filmada sozinha no palco em corpo inteiro ocupando todo o ecrã. Tanto mais inesperado quanto saído do pico da Grande Depressão. O filme é quase uma afirmação de vitalidade americana perante o infortúnio. No final dos anos setenta, Amália Rodrigues esteve doente com cancro em Nova Iorque, e contou numa entrevista muito posterior que uma das coisas que mais a tinha ajudado então tinha sido ver todos os filmes de Fred Astaire a que conseguiu deitar a mão. Vendo 42nd Street, sem Fred Astaire e sem "monstros sagrados", já encontramos a mesma força vital a que se agarrou a nossa diva do fado, e a que se agarraram tantos americanos numa das suas horas mais negras.
Por Pedro Fernandes (PAçO DE ARCOS)2015-09-26
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