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Detalhes Técnicos
Terá aqui nascido o género musical, que ainda hoje tem tantos fãs? Não conheço nenhum filme anterior a este que crie o ambiente de mistura de vida, canto e dança que veio a ser o clássico filme musical americano. A história em si, como seria de esperar, não tem a mínima importância, um coreógrafo condenado pela medicina vai pôr em cena na Broadway o seu derradeiro espectáculo, e nós vamos acompanhar essa aventura e alguns dos seus protagonistas. Mas, como acontece nos musicais, o que vale mesmo é assistir às cenas em que o "show" toma conta do filme, e a realidade fica para trás. E não me recordo de um único momento de um único musical que supere a canção e o sapateado final de Ruby Keeler, jovem dançarina de 22 anos, filmada sozinha no palco em corpo inteiro ocupando todo o ecrã. Tanto mais inesperado quanto saído do pico da Grande Depressão. O filme é quase uma afirmação de vitalidade americana perante o infortúnio. No final dos anos setenta, Amália Rodrigues esteve doente com cancro em Nova Iorque, e contou numa entrevista muito posterior que uma das coisas que mais a tinha ajudado então tinha sido ver todos os filmes de Fred Astaire a que conseguiu deitar a mão. Vendo 42nd Street, sem Fred Astaire e sem "monstros sagrados", já encontramos a mesma força vital a que se agarrou a nossa diva do fado, e a que se agarraram tantos americanos numa das suas horas mais negras.
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