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Detalhes Técnicos
Desta feita sim, a popularidade do filme nos comentários é amplamente merecida. Despedidas é um mau título em português, que deveria ser Partidas. De um alegado erro num anúncio, onde em vez de "derradeiras partidas" foi impresso apenas "partidas", o protagonista é contratado por uma pequena firma que cuida dos corpos dos mortos, mas sem saber ao que vai! Acresce que Daigo, o personagem, é artista, violoncelista, pelo que o choque é brutal. Mais do que uma narrativa, o filme é uma delicada e requintada reconciliação com a vida, tanto para Daigo e sua mulher Mika, como principalmente para o espectador. Sendo um filme com o qual só um semimorto não irá chorar, é ao mesmo tempo um sim à vida. Apresenta-nos um mundo embelezado, poderemos até falar de romantismo, mas sem a mínima lamechice, contido, púdico. O desempenho dos actores é excepcional.
O filme está bem realizado e beneficia de um tema fora do comum, explorado com mérito, mas não deixa aqui e ali de "se aproveitar" de alguma emoção fácil e de ser um pouco previsível. Bom, sim, mas daí a "um dos melhores filmes de sempre"... vai uma certa distãncia!
É dos filmes mais bonitos que vi...
Estava com muita curiosidade de ver este filme, porque o feed-back era muito bom. A nota de 8.1 no IMDB, e os 33 prémios ganhos e as 6 nomeações, o facto de ter ganho o oscar para melhor filme estrangeiro ( facto que pessoalmente uso como referência, uma vez que acho que a atribuição deste oscar em particular tem revelado um critério muito acertado ) antecipava um bom filme. A história é lindissima, as interpretações fantásticas, e é um filme que toca. Dos melhores filmes que vi, entra no meu top 10, e merece uma nota 10 de caras. Recomendo a todos.
Pegando no comentário do LM30 que não discordo, mas acrescento e pergunto: será que o filme é "naif, irrealista e lamecha", ou nós é que desconhecemos a cultura japonesa?
Eu acho que este filme é uma grande lição para os povos ocidentais e principalmente os latinos (nós). Apenas cultivamos o sucesso, consumismo, materialismo e as aparências. Depois em alturas de crise é nos difícil andar para trás. Mas as vezes é preciso mesmo isso. Este filme mostra um homem que perante as adversidades da vida, soube dar um passo atrás com dignidade. Tocava numa companhia de música e vivia numa grande cidade (Tóquio). Com o fechar da companhia, teve que vender o violoncelo, mudar para a casa dos falecidos pais numa pequena cidade e na procura dum novo trabalho foi parar a uma espécie de agência funerária. Não se trata dum percurso fácil, mas o nosso "herói" - sim porque estes deviam ser os nossos heróis - ultrapassa todos os obstáculos com humildade, honra e dignidade, acabando por nos dar uma valente lição de vida! Isto, meus amigos, é o exemplo duma cultura superior (a meu ver) que sabe dar o braço a torcer e procurar um novo rumo, em vez de entrar numa espiral de lamurias e queixumes. Aliás, vimos isso na recente tragédia que se abateu sobre o Japão! Interessante que o filme ainda consegue ser por vezes irónico, com algumas pitadas de humor negro, que acabam por dar mais prazer e aligeirar o drama. E por isto tudo, acho que o "Óscar de Melhor Filme Estrangeiro" foi bem entregue. Nunca visitei o Japão, mas este filme apenas me fez respeitar ainda mais este povo/civilização, com o qual temos muito a aprender. Um filme a não perder!
Por vezes parece um pouco naif, irrealista e lamecha. Mas realmente chega a ser emocionante, talvez porque mexa com alguns sentimentos que queremos introvertidos. Da perda dos nossos. O tema é surprendente. Não se trata de uma agência funerária. Trata-se de profissionais que cumprem os ritos funerários nipónicos, budistas e não só, com cerimónia e solenidade. Oferecem aos entes queridos a dignidade que o cadáver, a memória, merece. A ver, é a minha opinião.
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