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Ano: 2009
Idade: M/18
Duração: 94 min
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O pai, a mãe e os três filhos vivem numa casa nos subúrbios da cidade. Á volta dela existe uma cerca alta que as crianças nunca passaram. São educadas, entretidas e exercitadas pelos pais, sem qualquer influencia do exterior. Acreditam que os aviões são brinquedos e que os zombies são pequenas flores amarelas. O único elemento com acesso á família é Christina, que visita regularmente a casa para apaziguar os impulsos sexuais do primogénito. Tofa a família gosta dela, sobretudo a filha mais velha. Um dia, Christina oferece-lhe uma bandelete com pedras e pede-lhe algo em troca
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Detalhes Técnicos
Duração: 94 min. |
Vídeo: Widescreen 2.35:1 anamórfico |
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Áudio: Dolby Digital 2.0 Grego |
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Legendas: Português |
Gosto imenso de cinema não americano, e em 95% das vezes acho-os mesmo muito bons. Este é para mim uma aberração. Extremamente violento.Não consegui entender o sentido do filme, o que me leva a interpretar como violência gratuita. Achei demasiado anormal e chocante.
Brilho Afiado (Pontuação: 10) |
Há muito, muito tempo que não encontrava um filme como este ''Kynodontas'', e foi desde o primeiro minuto que lhe atribuí a nota máxima. Pois só por aí, dá para perceber a grande qualidade deste filme. A história, essa podem verifica-la na sinopse do filme. Não há realmente nada a acrescentar... Imaginem uma família que priva os filhos de toda a informação do mundo exterior... Para eles, apenas a casa e o quintal existe, nada mais do que isso. Não sabem o que é um telefone, não vêm filmes e a música que ouvem é muito escassa! Tudo isto para poupar os filhos à realidade sórdida de um mundo exterior, privatizando-os assim de todas as coisas normais. Há um certo sentimento por de trás de tudo isto... Ou será que é apenas uma ideia e criação exposta pelo criador? De qualquer forma a interpretação das personagens é simplesmente tocante e apaixonante. Como um brilho afiado que nos desce até ao bom censo e nos grita; Tu Não Existes! E lá convencemos a sanidade que a estadia no nosso corpo é simples e só temporária! ''Os Pequenos'' passam a vida a brincar no quintal, numa realidade que não lhes pertence... Do incesto à violência e da protecção ao abuso, ''Canino'' é um filme que vai continuar a surpreender, pois faz parte daqueles filmes que estão isolados de todos os outros.
Extremamente recomendado para quem sabe e gosta de apreciar bons detalhes, com um final extremamente curioso, que vai certamente deixar muito boa gente curiosa e zangada.
Pois é, sem comentários, a não ser que se trata de um filme não consensual. Vejam e julguem...
Por LM30 (MASSAMá) | 2011-05-16 |
Uma grande bofetada (Pontuação: 9) |
Sim, é precisamente assim que eu me sinto depois de ver este filme: como se tivesse levado uma valente bofetada. Temos aqui um verdadeiro discípulo do austríaco Michael Haneke e dos seus filmes mais viscerais e brutais (quer física, quer psicologicamente): "Funny Games" (versão austríaca e versão americana), "A Pianista", "Caché/Nada a Esconder", só para citar alguns. É até de espantar que a Academia tenha nomeado um filme tão inclassificável e violento (e com cenas de sexo explícito) para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro (que não ganhou). E no entanto, apesar do legado do Haneke, este realizador consegue construir o seu universo próprio, criando até uma linguagem nova (i.e., troca do sentido das palavras), que nos dificulta o entendimento do filme. Inclassificável!!! Se o recomendo? Vão por vossa conta e risco, que é para depois não me chamarem nomes...
Por PMatos (BARREIRO) | 2011-04-14 |
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