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Tempo de Glória (BLU-RAY) (Glory)
Trailer
12 Prémios e 10 Nomeações
Realização:
Edward Zwick
Ano: 1989
País:
EUA
Idade: M/12
Duração: 118 min
IMDB: 8.0 (55.322 votos)
Um privilegiado jovem de Boston, desiludido pela selvajaria da Guerra Civil, voluntaria-se para comando do 54º Regimento, o primeiro batalhão de soldados de raça negra.
O regimento depressa descobre que a sua primeira batalha é provar que podem lutar com habilidade e coragem.
Este filme é a história destes soldados e de como lutaram e morreram para conseguir a liberdade.
Detalhes Técnicos
Duração: 118 min. Vídeo: ALTA DEFINIÇÃO 1080P 1.85:1
Áudio: DOLBY TRUE HD 5.1 Inglês Espanhol Italiano
Legendas: Português, Inglês, Espanhol, Italiano,
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A Glória de um Épico! (Pontuação: 10)
De tempos a tempos surge um filme que nos traz á memória os bons velhos épicos que assistíamos com os nossos pais e que faziam as delícias de quem ia ao cinema nas décadas de 50 e 60 do século passado. “Tempo de Glória” foi um desses filmes.
Realizado em 1989, ano de todas as mudanças no panorama internacional, feito na esteira do sucesso obtido na televisão por “Norte e Sul” ( David L.Wolper, 1985), este filme mostrou um outro lado da Guerra de Secessão Americana que ainda não havia sido explorado antes.
O Coronel Robert Gould Shaw, héroi da Guerra de Secessão, oferece-se como voluntário para comandar a primeira companhia de soldados negros contra o exército confederado, mesmo conhecendo todos os dissabores que essa decisão lhe possa trazer…
Realizado por Edward Zwick, realizador de “Lembras-te da última noite?” (1986) em que um homem e uma mulher tentam manter uma relação amorosa apesar das suas diferenças de opinião e das opiniões dos outros, filme produzido por John Hughes, rei da comédia na década 80 do século passado; “Coragem debaixo de Fogo” (1996) em que do resultado duma investigação, permitirá que uma oficial do exército seja postumamente condecorada; “Diamante de Sangue” (2006) cuja acção se centra na guerra civil da Serra Leoa, onde um mercenário houve uma história sobre um pescador ter encontrado um grande diamante. Zwick, formado na televisão, aplica os conhecimentos aí adquiridos em cenas de acção muito bem encenadas, como seja por exemplo a primeira vez que a companhia entra em acção numa escaramuça com as forças confederadas; ou o ataque ao Fort Wagner, cujo massacre, quase integral da companhia, lhes dá a entrada na História (a “Glory” de que fala o título original do filme). É uma cena extremamente bem filmada, muito bem fotografada e com a banda sonora de James Horner a dar o toque necessário para que a cena final (em que os nossos hérois conseguem subir a muralha do forte) se torne na imagem mais poderosa do filme.
Com um elenco onde se destacam os nomes de Matthew Broderick, como Coronel Robert Shaw, abandonando com este filme os papéis das comédias que preencheram o seu principio de carreira, o actor tem aqui talvez a sua melhor interpretação; Cary Elwes como adjunto de Shaw e uma boa prestação do actor; Morgan Freeman,como o coveiro Rawlins que ao se alistar vai-se transformar na figura paternal de toda a companhia e uma espécie de mediador de conflitos, embora secundária, dá uma interpretação ao seu melhor nível. O destaque vai, claro, para Denzel Washington, que interpreta o soldado Trip, o racista incomformado com a sua situação, mas que no ataque final, ao ver o comandante morrer ao seu lado, transporta a bandeira dos Estados Unidos até à muralha, dá um verdadeiro show de interpretação que lhe mereceu o Óscar de Melhor Actor Secundário do ano, vitória conseguida na magnifica cena em que Trip é chicoteado, depois de tentar desertar, perante o olhar de toda a companhia (o seu olhar, misto de ódio e duma dor que está para além de qualquer compreensão, é outro grande momento do filme) e aceita a sua condição sem vacilar.
Vencedor de 3 Óscares da Academia, “Tempo de Glória” foi um enorme sucesso de bilheteira e um daqueles filmes que vale sempre a pena ver e, por ser baseado em factos verídicos (nas cartas que Shaw escrevia à sua mãe e de que se ouvem excertos ao longo do filme), acaba por ser também uma lição de história sobre uma guerra que envergonhou uma nação.
Por Rui Cunha (ALGUEIRÃO)2010-06-14
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