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Ano: 2009
Idade: M/12
Duração: 126 min
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Século IV. No Egipto, sob o poder do Império Romano, violentos confrontos sociais e religiosos invadem as ruas de Alexandria… Presa entre paredes, sem poder sair da lendária livraria da cidade, a brilhante astrónoma, Hypatia, com a ajuda dos seus discípulos, faz tudo para salvar os documentos da sabedoria do Antigo Mundo… Entre os discípulos, encontram-se dois homens que disputam o seu coração: o inteligente e privilegiado Orestes e o jovem Davus, escravo de Hypatia, dividido entre o amor secreto que nutre por ela e a liberdade que poderá ter ao juntar-se à imparável vaga de Cristãos.
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Detalhes Técnicos
Duração: 126 min. |
Vídeo: Widescreen 2.35:1 anamórfico |
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Áudio: Dolby Digital 5.1 Inglês |
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Legendas: Português, |
O Adormecer de uma Civilização (Pontuação: 9) |
Fabuloso fresco histórico, em que assistimos nada menos do que à tomado do poder político pelos cristãos, em Alexandria, e à destruição da cultura clássica. A podridão dos dirigentes da Igreja primordial é-nos dada em todo o seu esplendor, e em vez de cristãos humildes e perseguidos durante séculos, o que temos são homens ardilosos e sequiosos de poder. Se isso não bastasse, Rachel Weisz compõe uma filósofa Hipátia cheia de autenticidade, num desempenho simplesmente soberbo.
O saber não ocupa lugar (Pontuação: 8) |
Uma bonita homenagem à astronomia. Este filme faz-nos perceber a forma como com o crescimento do cristianismo toda a ciência foi destruída e como entrámos num período negro para o conhecimento. A idade medieval. Como dizia Carl Sagan, se este período não tivesse acontecido, de certeza que hoje já viajaríamos frequentemente para Marte. Vi o filme uma vez, e quando foca aspectos reais e que nos fazem pensar, gosto de ver os extra. Nos extra, existe a possibilidade de ver novamente o filme mas narrado pelo realizador. Que riqueza, muito melhor que da primeira vez.
Históricamente importante (Pontuação: 6) |
É um filme que vale a pena ver, sobretudo pela sua faceta histórica, uma vez que retrata uma época muito pouco divulgada a todos os níveis, a do declínio final do império romano. Grande produção, com uma realização que não compromete, e com actuações que não deslumbram, por vezes muito pouco convicentes e fora da época. Um pouquinho naif? Talvez seja essa a razão por que no fim fiquei com a sensação de barriga vazia...
Por LM30 (MASSAMá) | 2010-08-25 |
Muito bom! Um dos melhores filmes de 2009! (Pontuação: 9) |
Mais uma vez Alejandro Amenábar entrega-nos uma excelente peça de como se faz bom Cinema.
Historicamente, filosoficamente, cientificamente e religiosamente surpreendente reforça a ideia de que as superstições metafísicas e religiosas só conseguiram travar o desenvolvimento ciêntifico e filosófico do ser Humano. Citando um grande amigo meu que frequentou Física no IST se o Império Romano não se tivesse auto-destruido, endógeno e exogenamente, estariamos neste momento a explorar as estrelas e as galáxias. Sem dúvida que o Cristianismo e a sua propagação desenfreada e descontrolada por toda a Civilização Antiga arruinou por completo todos os avanços ciêntificos, principalmente a que se refere à astronomia e à fisica. Não é por acaso que a Idade Média é chamada também por Idade das Trevas, onde toda a Civilização emergiu numa escuridão de conhecimento que só terminou com o Renascimento, marcando assim a cessação da Idade Média e o surgimento da Idade Moderna. Foram cerca de 1.000 anos desperdiçados em obscuridade, em medo e terror religioso. Grande filme, grandes interpretações e uma mensagem que nos faz pensar no porquê do atraso Humano na exploração espacial.
Por Requiem (LINDA-A-VELHA) | 2010-07-30 |
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