Sinédoque, Nova Iorque
(Synecdoche, New York) |
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Ano: 2008
Idade: M/12
Duração: 124 min
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A sucumbir perante uma misteriosa doença, o Realizador Caden Cotard (Philip Seymor Hoffman) reúne um elenco num armazém de uma Nova Iorque pálida, na esperança de criar uma peça de honestidade brutal. Preocupado sobre a fugacidade da sua vida, ele tenta a celebração do mundano, criando uma réplica da verdadeira cidade. A diferença entre o real e o teatral é cada vez mais ténue, à medida que a sua vida se desmorona, dividindo ligações cómico-dramáticas entre a sua ex-mulher (Catherine Keener) e a amiga (Jennifer Jason Leigh) que toma conta da filha de ambos, um antigo relacionamento (Samantha Morton) e o seu novo casamento com uma jovem actriz (Michelle Williams). Anos sucedem-se, o realizador explora os limites dos seus relacionamentos e a linha entre a realidade e a ficção dilui-se…
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Detalhes Técnicos
Duração: 124 min. |
Vídeo: Widescreen 2.40:1 anamórfico |
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Áudio: Dolby Digital 5.1 Inglês |
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Legendas: Português, |
SINEDOQUE NOVA YORQUE (Pontuação: 7) |
Sinédoque, New York é uma viagem no imaginário do escritor e diretor, Charlie Kaufman, conhecido por seu gosto pelo incomum, mas que desta vez, surpreende com a criação de uma obra-prima quase instantânea repleta de significados, como fúria, solidão, complexidade, dor, perdão, paixão, poesia e amor. Sinédoque (SIH-pescoço) – (DOH-KEE) é uma palavra cujo significado não é essencial para a compreensão do filme. Retrata a vida de Caden Cotard, diretor de teatro, ganhador de um prêmio, que resolve montar uma peça de teatro para contar sua própria estória de vida, cuja construção da peça dura 17 anos. Ele é um homem infeliz, hipocondríaco com reais problemas de saúde: erupções cutâneas, convulsões, olhos secos, tremores e vitima de desordens intestinais. Sinédoque, New York é um enlouquecedor filme intelectual, mas é emocionalmente distante, como se estivessem olhando Kaufman em seus personagens pela ponta errada de um telescópio, e só poderia ver a sua dor. Escritor / dircetor Charlie Kaufman constrói um mundo aparentemente a explorar e, em seguida, sobre o tempo que vai destruí-lo. Presumivelmente, o filme é sobre a decadência humana em suas múltiplas facetas: física, ética, artística. É uma meditação sobre a criatividade, a falha, decrepitude e da iminência da morte. Caden (Philip Seymour Hoffman) é um homem profundamente deprimido. Um suburbano director de teatro, onde é auto-absorvido pelo trabalho, desligado da família, quando sua esposa, uma pintora de mini-quadros (Catherine Keener), o abandona e leva sua filha de 4 anos para Berlim. O roteiro segue mais ou menos para as convenções do realismo. Um filme para os amantes de arte, e conhecedor de teatro e obras cinematográficas. Se você esta em busca de um filme de acção, ficará decepcionado, pois verás uma história 100% dramática. Nota: 7,0
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