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Sacanas sem Lei (BLU-RAY) (Inglourious Basterds)
Trailer
1 Prémio e 1 Nomeação
Realização:
Quentin Tarantino
Ano: 2009
Género:
Drama
Guerra
Idade: M/12
Duração: 153 min
IMDB: 8.6 (83.570 votos)
Sacanas sem Lei abre numa França sob ocupação alemã, onde Shosanna Dreyfus (Mélanie Laurent) assiste à execução da sua família por ordem do Coronel Nazi Hans Landa (Christoph Waltz). Escapando por um triz, Shosanna instala-se em Paris onde adopta nova identidade como proprietária e gestora de um pequeno cinema.
Algures noutro ponto da Europa, o Tenente Aldo Raine (Brad Pitt) dirige um grupo de soldados judeus mobilizado para actos de retaliação. Conhecidos pelos seus inimigos como “Os Sacanas”, o pelotão de Raine reúne-se à actriz alemã e agente secreta Bridget Von Hammersmark (Diane Kruger) numa missão que visa aniquilar os líderes do Terceiro Reich.
Os destinos cruzam-se sob o tecto do cinematógrafo com Shosanna apostada em levar a cabo um plano de vingança por si inteiramente engendrado.
Detalhes Técnicos
Duração: 153 min. Vídeo: Widescreen 2.40:1 anamórfico
Áudio: Dolby Digital 5.1 Inglês Espanhol Italiano
Legendas: Português, Inglês, Espanhol, Italiano,
Comentários dos utilizadores: Escreva um comentário sobre este título
Tarantino style (Pontuação: 9)
Muito bom filme do início ao fim. Vi o filme a desejar que não acabasse tanto que estava a gostar.
Bons actores, com boas interpretações no geral e uma interpretação brutal de Christopher Waltz.
O filme tem vários tipos de cenas e todas se enquadram, encaixam no filme.
Gostei também muito da banda sonora, variada e adequada às cenas o que resulta na sua intensificação.
Estou a ver todos os filmes do Tarantino e depois deste vou sem dúvida continuar a fazê-lo.
Por Marco Miranda (SANTO ANTóNIO DOS OLIVAIS - PORTELA)2014-12-11
Brad Pitt confirma a sua polivalência (Pontuação: 10)
Excelente filme de Tarantino, muito ao seu estilo, com acção, comédia e um sentido de humor muito negro como só o Tarantino sabe ... Brad Pitt mostra mais uma vez a sua polivalência com um papel brilhante, mas não só ... Christoph Waltz merece o óscar para o seu desempenho. Recomendo !
Por Anúbis (LISBOA)2010-07-22
mais uma pérola de Tarantino
Tarantino não fica na história do cinema por um ou outro filme. É toda uma sequência de obras em que cada tem o seu cunho próprio e fizeram história - aí o comentário de Rui Cunha faz uma leitura exacta.
Esta obra, é mais uma em que Tarantino deposita a sua mestria.
Por FAntunes (CARNAXIDE)2010-01-15
Tarantino no seu Melhor! (Pontuação: 9)
Desde "O Resgate do Soldado Ryan" (Steven Spielberg, 1998) que o cinema parece ter sentido a necessidade de recriar as batalhas das diversas guerras que assolaram a segunda metade do século passado. Assim tivemos a "A Barreira Invísivel" (Terrence Malick, 1998), As Bandeiras dos Nossos Pais" (Clint Eastwood, 2006), "Cartas de Iwo Jiwa" (Clint Eastwood, 2006) só para citar alguns exemplos mais marcantes. Recentemente tivemos "Sacanas sem Lei" que nos dá uma versão alternativa da IIªGuerra Mundial.
Em 1941, na França ocupada pelos nazis o coronel Hans Landa, conhecido como o "caçador de judeus", manda executar uma familia judia depois de um interrogatório onde apenas o elemento mais novo da familia consegue escapar. Três anos depois, em 1944, enquanto um grupo de comandos constituido por americanos descendentes de judeus leva a cabo uma missão de retaliação contra os nazis, secretamente, em Paris, a dona de um cinema prepara um plano para matar todo o alto comando alemão.
Quentin Tarantino, autor de "Cães Danados" (1992), um policial que rápidamente se transformou em filme-culto, "Pulp Fiction" (1994) homenagem violenta aos romances de cordel, "Jackie Brown" (1997) homenagem ao policial negro, levemente Kubrickiano, "Kill Bill" (2003-2004), diptíco sobre a vingança, realiza este filme de forma segura e directa o que contribui para que a sua longa duração não seja notada.
Tarantino é um fân de cinema e, mais do que dizer que é, faz-nos sentir que o é. Em todos os seus filmes está sempre patente a homenagem à sétima arte e a filmes que o realizador tanto gosta, descarada por vezes, subtil noutras, mas sempre presente. parece haver uma necessidade inerente ao realizador de o fazer. "Sacanas sem Lei" não é excepção e nele vamos encontrar dezenas de referências a filmes que vão desde o western até ao filme de guerra, do drama ao musical, do filme de animação à comédia e até cinema europeu lá aparece referenciado. A combinação de todos estes géneros num filme, embora apenas em discretas referências, poderia resultar, nas mãos de qualquer outro realizador, numa obra de incrível mau gosto, mas não com Tarantino; nele tudo é doseado, credível e muito bem feito.
Narrativa fragmentada e dividida em capítulos, tão ao gosto do realizador, que já o fizera em "Pulp fiction" e em "Kill Bill", resulta, não só graças ao seu trabalho de realização, como também ao trabalho de todo o elenco. Contando com Brad Pitt, acabadinho de sair das mãos dos irmãos Coen em "Destruir depois de Ler" (2008) e de David Fincher em "O Estranho Caso de Benjamin Button" (2008), que vinha no ponto para interpretar o Tenente Aldo Raine, o chefe dos sacanas. O seu discurso introdutório aos Sacanas, (homenagem a "Os Doze Indomáveis Patifes" de Robert Aldrich,1967) é memorável, assim como as palavras que pronuncia antes de marcar os seus inimigos são simplesmente tétricas. O actor tem uma interpretação ao melhor nível de tantas outras que já teve como por exemplo "Seven" (David Fincher,1995), "Clube de Combate" (David Fincher,1999) ou "Tróia" (Wolfgang Petersen, 2004) para além das já citadas. Outra grande interpretação é a de Christoph Waltz, no papel do Coronel Hans Landa, actor Austríaco, conhecido na europa onde já trabalhou com alguns nomes importantes do cinema do velho continente, tem aqui o seu primeiro papel em terras americanas...e que papel! o seu quase monólogo em francês e inglês quando interroga o cabeça da familia judia, que dura prácticamente todo o primeiro capítulo do filme, pode quase considerar-se irritante e monótono, não fosse a realização de Tarantino alternar movimentos de camâra com grandes planos de ambos os interlocutores de modo a tornar a cena mais suave e de fácil aceitação, é absolutamente fascinante e merecedora de, pelo menos uma nomeação para Oscar.
O resto do elenco está perfeitamente adequado ao filme e conta com nomes com Diane Kruger, Eli Roth, Michael Fassbender, Samuel L.Jackson (narrador) e quase participações especiais de Michael Myers e um irreconhecível Rod Taylor.
"Sacanas sem Lei" é baseado no filme "Inglorious Bastards" de Enzo G. Castellari (1978), realizador que, de resto, Tarantino fez questão que participasse no seu filme (é o general alemão de barba comprida que se vê no meio do público pouco antes de se iniciar a matança). Bo Svenson, um dos actores do filme de Castellari, também tem uma pequena participação no filme.
"Sacanas sem Lei" é um filme de guerra, extremamente violento em algumas cenas como por exemplo a cena em que os Sacanas capturam uma patrulha alemã e interrogam os prisioneiros; ou a do café e do massacre que se lhe segue entre alemães e os aliados; ou toda a sequência final da matança e do incêndio, com um desfecho alternativo em relação ao que a história nos conta, é, portanto, um filme diferente dos que habitualmente vemos, por isso e por ser um filme de Quentin Tarantino vale a pena ver e deliciarmo-nos com a sua constante homenagem ao cinema.
Por Rui Cunha (ALGUEIRÃO)2009-11-28
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