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Detalhes Técnicos
Há filmes que não se esgotam ao primeiro visionamento e este é um deles. Se, da primeira vez vez, há o deslumbramento pela história, pela inteligência do argumento e pela forma como o realizador James McTeigue (filme de estreia) conduz uma história original, numa repetição surgem uma série de pequenos detalhes deliciosos. V for Vendetta pode enganar nos minutos iniciais e quem for distraído pode achar que está perante mais um filme de acção. Tal não é verdade pois a acção, aqui, é apenas um acessório. Este é um filme que trata sobre a liberdade, de pensar e de viver, num futuro que, afinal, talvez não esteja tão longínquo dada a actual realidade. Não é uma história de vingança, embora também esta exista; é, acima de tudo, um convite ao pensamento livre, ao desejo de um mundo melhor e mais livre.
O argumento, que passou pelas mãos dos criadores de Matrix, é excelentemente tratado pelo realizador e muito bem interpretado por Hugo Weaving (sempre de máscara mas é o “mauzão” Smith, da trilogia Matrix), Natalie Portman (numa brilhante representação) e o exemplar John Hurt (tira mais um desempenho de nível, ao compôr um hitleriano Adam Sutler). Que ninguém se deixe enganar por esta parecer ser uma história ao estilo de banda desenhada: a verdade é que trata-se de um filme de topo e que tem tudo para se manter actual por muitos, muitos anos. Vejam e… revejam. PONTOS POSITIVOS: Algumas imagens são de uma beleza gráfica deslumbrante mas sem um abuso dos efeitos especiais. O argumento, os diálogos, as interpretações, a química entre Weaving e Portman e o crescendo de interesse até à inspiradora sequência final. PONTOS NEGATIVOS: Certo tipo de público mais imediatista e em busca de acção e violência fácil pode sentir-se defraudado. EM RESUMO: Uma obra essencial para quem gosta de uma boa história, que faça pensar mas que não seja parada. A não perder.
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