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Detalhes Técnicos
Vários são os filmes baseados em séries de televisão que fazem justiça à fonte inspiradora. Citamos por exemplo "Missão Impossível" (Brian DePalma, 1996), baseado na série de sucesso da década de 60 do século passado, que foi um grande sucesso de bilheteira quando estreou. Mas, anos antes, este mesmo realizador acertava em cheio com outro sucesso de bilheteira inspirado na televisão, que, de resto, foi o inicío da carreira do realizador.
Baseado numa série de televisão chamada "The Untouchables", exibida entre 1959 e 1963, o filme de DePalma conta a história de Elliot Ness (Kevin Costner) um oficial do Tesouro Americano que quer acabar com o império do mais famoso gangster da décade de 30: Al Capone (Robert De Niro), para isso conta com um pequeno grupo de outros agentes da lei a que alguém chama "Os Intocáveis". Realizado com mestria por Brian De Palma, ajudado por um elenco excepcional onde se salienta Kevin Costner, Sean Connery (vencedor do Oscar de Melhor Actor Secundário), Andy Garcia, aqui a dar os seus primeiros passos no cinema e Robert De Niro num registo secundário mas de grande vigor, o filme é um festival de boas interpretações, um especial cuidado de direcção artística na reconstituição da Chicago da década de 30, uma banda sonora composta pelo mestre Ennio Morricone a compôr a atmosfera do filme e, principalmente, um argumento excepcional escrito por David Mamet baseado no livro de Elliot Ness. Tudo isto faz de "Os Intocáveis"um filme inesquecível. Algumas cenas são de antologia como por exemplo aquela em que Malone explica a Ness como é que se deve agir em Chicago; a carga dos intocáveis e da polícia montada Canadiana; a da morte de Malone ou ainda aquela que fica na memória de toda a gente: a cena do tiroteio na estação de comboios que é absolutamente brilhante em termos técnicos e onde o virtuosismo do realizador está mais patente. Qualquer espectador mais atento perceberá que essa cena é uma homenagem ao próprio cinema e, mais particularmente, a um dos mestres na utilização da montagem cinematográfica: refiro-me, claro, à sequência do massacre das escadas de Odessa no fabuloso "Couraçado Potemkin" (Sergei Eisenstein,1925). São 75 segundos de puro brilhantismo cinematográfico que De Palma homenageia até à exaustão. Um clássico moderno e obrigatório.
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